terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Empowerment: O que é isso?

Empowerment ou Enpoderamento é uma ação da gestão estratégica, um sistema que se refere à pratica de aumentar e incrementar as forças de um indivíduo em diversos campos, como espiritual, social, econômico, educacional, etc. Ela parte do princípio de desenvolver a auto-confiança do indivíduo para que ele desenvolva suas próprias habilidades, e que busque para si responsabilidades e liderança, participando de forma efetiva da tomada de decisões de todos os processos, sejam estes processos em uma empresa, na família, na vida social. A consciência do indivíduo de sua inclusão no grupo - e como parte ativa dele - faz com que este participe ativamente da organização. Desta maneira, os processos possam ser descentralizados, e por consequência as responsabilidades e ganhos passam a ser compartilhadas por todos.

O empowerment se baseia em quatro princípios básicos:  

1. Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação.  

2. Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance das metas.  

3. Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização.  

4. Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.

O empowerment dá autonomia ao indivíduo para que ele diagnostique, analise e proponha soluções para o problema enfrentado por ele. Em um ambiente corporativo, o empowerment tem grande vantagem competitiva, já que os liderados passam a tomar suas próprias atitudes e passam a ser ativos em suas relações humanas. Isso dá aos gerentes mais tempo para atuarem em ações realmente importantes, e faz com que haja o crescimento do grupo como um todo, já que o indivíduo agora aje como um líder, como "o dono do negócio" e o chefe agora não é mais "o patrão", mas um parceiro cujo propósito é alcançar metas em comum, e não apenas "cobrar" e "mandar".

É imprescindível que esta seja uma implementação contínua, e que haja uma liderança capaz de gerir com eficácia as mudanças deste tipo de sistema e tenha o conhecimento para ensinar e mostrar as melhores atitudes a serem tomadas, mostrando o caminho mais harmonioso para o alcance dos objetivos.

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